Mulher é condenada a 35 anos após tirar a vida da prima grávida para roubar o bebê
Sadith Martinez, 27, atraiu Luz Neida Betin Valdovino, 22, para uma área montanhosa remota na Colômbia, onde a matou antes de usar um bisturi para fazer o parto do bebê. Antes, compartilhou fotos com uma barriga falsa nas redes sociais, fingindo estar grávida. Ela foi condenada a 34 anos e 11 meses
Por Crescer
Uma mulher confessou o assassinato brutal de sua prima grávida na tentativa de roubar o bebê. Ela foi presa e condenada a 35 anos. Sadith Martinez, 27, declarou-se culpada pelo assassinato após esfaquear Luz Neida Betin Valdovino, 22, e depois esquartejá-la para que ela pudesse retirar seu filho. Juízes em Córdoba, na Colômbia, ouviram como ela atraiu sua ex-colega de escola e vítima para uma área remota em Sahagun, onde ela lhe deu drogas para induzir o nascimento do bebê.
Nos meses que antecederam o assassinato, Martinez fingiu para a família e amigos que estava esperando um bebê. Após o crime, ela alegou ter dado à luz prematuramente, disseram os promotores ao tribunal em 13 de março. Ela ainda manteve uma sequência de postagens nas redes sociais para continuar com a mentira de que estava grávida. Em uma postagem particularmente doentia, seu marido desavisado é visto se abaixando para beijar sua barriga falsa de grávida com a legenda: “Obrigada, Deus, por suas bênçãos. Não vai demorar muito, filha, até que você esteja nos braços da mamãe.”
Cronologia dos fatos
O crime aconteceu em maio de 2023, quando Martinez persuadiu Luz a ir para uma área montanhosa. Depois de induzir o parto, ela a matou com um bisturi cirúrgico. Em seguida, em um ato de barbárie, ela removeu o bebê de 32 semanas de gestação, disseram os promotores. A mulher carregou o recém-nascido para uma casa próxima alegando ter dado à luz sozinha. No entanto, moradores locais desconfiados duvidaram de sua história e, após chamarem paramédicos, eles filmaram Martinez e o bebê e entregaram a gravação para a polícia, segundo o tribunal.
Martinez foi transferida para o Hospital Camus San Rafael, onde os médicos confirmaram que ela não havia dado à luz. Enquanto isso, trabalhadores rurais descobriram o corpo de Luz com dois ferimentos profundos. O tribunal ouviu que, após ser confrontada, Martinez admitiu acusações de feminicídio agravado e sequestro.
Ela foi presa e condenada a um total de 34 anos e 11 meses. Eles também ordenaram que o assassino não será elegível para liberdade condicional até pelo menos 2045. O bebê de Luz foi colocado sob os cuidados de assistentes sociais e recebeu o nome de Milagro — espanhol para “Milagre”.