Teto de discoteca desaba na República Dominicana durante show; 18 morrem
Desabamento ocorreu no meio de apresentação de um grupo de merengue na boate Jet Set, na capital Santo Domingo. Governadora e saxofonista da banda estão entre os mortos. Equipes ainda buscam por desaparecidos.
O teto de uma boate em Santo Domingo, na República Dominicana, desabou na madrugada desta terça-feira (8), atingindo centenas de pessoas que estavam no local.
Dezoito pessoas morreram, e outras cerca de 120 ficaram feridas, segundo o diretor do Centro de Operações de Emergência do país, Juan Manuel Mendez.
Segundo Mendez, o desabamento ocorreu na discoteca Jet Set, que fica na capital dominicana. Pelas redes sociais, vídeos mostraram o momento em que o teto desabou
Ainda não havia informações sobre a causa ou hipóteses do desabamento até a última atualização desta reportagem.
Nesta manhã, as equipes de busca ainda estavam no local buscando sobreviventes.
“Presumimos que muitos deles ainda estejam vivos, e é por isso que as autoridades aqui não desistirão até que nenhuma pessoa permaneça sob os escombros”, disse Mendez.
A governadora da região de Montecristi, Nelsy Cruz, está entre as vítimas, segundo afirmaram as atuoridades. Já a cantora de merengue Rubby Pérez, que se apresentava quando o teto desabou, ficou ferida e foi hospitalizada.
Seu empresário, Enrique Paulino, disse aos repórteres no local que o show começou pouco antes da meia-noite e o teto desabou quase uma hora depois, matando o saxofonista do grupo.
“Aconteceu tão rápido. Consegui me jogar em um canto”, disse ele, acrescentando que inicialmente pensou que fosse um terremoto.
O presidente do país, Luis Abinader, afirmou que todas as agências de resgate estão “trabalhando incansavelmente” para ajudar os afetados. “Lamentamos profundamente a tragédia que ocorreu na boate Jet Set. Estamos acompanhando o incidente minuto a minuto desde que ocorreu”, escreveu ele.
Abinader foi ao local, mas não falou com os repórteres.
Uma grande multidão foi até a discoteca, muitos em busca de parentes ou conhecidos. Um oficial com um megafone no local pedia espaço para as ambulâncias. “Vocês têm que cooperar com as autoridades, por favor”, disse ele. “Estamos removendo as pessoas.”
Em um hospital para onde os feridos foram levados, uma autoridade estava do lado de fora lendo em voz alta os nomes dos sobreviventes enquanto uma multidão se reunia ao redor dela e gritava os nomes de seus entes queridos.