Protesto de moradores dos bairros afetados pela mineração chega a 4 horas de duração na Avenida Fernandes Lima

*Estagiário sob supervisão
*Imagem: Thiago Sampaio

Mais de 4 horas de protesto marcam esta quinta-feira (8) na capital alagoana. Um grupo de moradores de bairros afetados pela exploração de minérios bloqueou a Avenida Fernandes Lima, e desde às 8 horas da manhã a manifestação ocorre.

A reivindicação dos moradores é para que haja uma negociação direta entre eles e a Braskem, sem interferência de outros órgãos, pois segundo Alexandre Sampaio, presidente da associação, os mesmos não estariam colaborando com os acordos.

“Os intermediários não nos ajudaram até o momento. O pedido é que a gente consiga negociar. Os órgãos aceitaram isso na frente do Gerenciamento de Crises da PM, mas nós querermos algo formal, algum documento. A partir de agora, se eles aceitarem, nós, lideranças dos bairros afetados, vamos negociar direto com a Braskem. É um problema dinâmico, muito grave, muito complexo e as pessoas em seus gabinetes, com seus altos salários, não estão conseguindo dar conta da necessidade dos empresários, dos trabalhadores e dos moradores. Enquanto o Ministério Público Estadual e a Defensoria não responderem formalmente, infelizmente, a cidade vai continuar parada”, disse Alexandre.

O Ministério Público do Estado de Alagoas recebeu na manhã de hoje (quinta-feira- 08), uma comissão de integrantes do Movimento Unificado de Vítimas da Braskem (MUVB), onde ficou deliberado que o MPAL irá se reunir com as demais instituições que compõem a Força-Tarefa para discutir os pleitos formulados por aquela entidade e apresentar uma resposta até o próximo dia 16.

A principal reivindicação dos manifestantes é sobre a abertura de um procedimento para mediação e auto composição, por parte dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e das Defensorias Públicas Estadual e da União, para que o MUVB possa participar de novas tratativas do acordo com a mineradora Braskem.

Como o encontro ocorreu apenas com promotores de Justiça do MPAL, no prédio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (CAOP), foi assumido o compromisso de que os membros do órgão ministerial se reunirão com as demais instituições para discutir a possibilidade de instauração desse procedimento, cuja resposta será apresentada, conjunta e formalmente, ao Movimento na sexta-feira dia 16 de julho do corrente.

Durante a conversa, o Ministério Público do Estado de Alagoas disse aos moradores dos bairros afetados pela exploração da sal-gema que entende o sofrimento pelo qual eles passam e reafirmou o seu compromisso na busca por justiça em favor daquelas comunidades afetadas, juntamente com as demais instituições que foram signatárias do acordo.

One thought on “Protesto de moradores dos bairros afetados pela mineração chega a 4 horas de duração na Avenida Fernandes Lima

  • 12 de Julho de 2021 at 03:06
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