‘Polarização tóxica deve ser erradicada’, diz Pacheco após ser reeleito no Senado
Ele também defendeu a pacificação do país: ‘Não significa se calar diante de atos golpistas’. Pacheco venceu o candidato de oposição, Rogério Marinho (PL-RN), por 49 votos a 32.
Por Sara Resende, Vinícius Cassela e Kevin Lima, g1
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quarta-feira (1º), após ter sido reeleito para o posto, que a “polarização tóxica” no país deve ser “erradicada”.
Pacheco também pediu união e defendeu a pacificação do país.
“Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas. Pacificação é buscar cooperação. Pacificação é lutar pela verdade. Pacificação é abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso, mas é um só. O Brasil é um só”, afirmou o presidente do Senado e do Congresso.
“Para isso, a polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos aqui neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem, e não vão, se repetir”, completou Pacheco.
Ele também afirmou que a população precisa saber divergir de forma civilizada e aceitar derrotas eleitorais com “sobriedade”.
“Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, argumentou.
Pacheco concluiu seu discurso dizendo que a “democracia está de pé”.
“A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispõe ao diálogo, não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação”, finalizou.