Brasil

50 anos daPONTE RIO-NITERÓI

Infográfico mostra todos os detalhes de uma das maiores obras da engenharia brasileira, inaugurada em 4 de março de 1974

Quem hoje cruza a Ponte Rio-Niterói em 13 minutos (vá lá, quando não tem engarrafamento) não imagina o perrengue que era transpor a Baía de Guanabara até o início da década de 1970.

O motorista tinha 2 possibilidades: ou encarar as balsas (sim, havia barcas para carros) e suas filas ou dar uma volta de 100 km pela Baixada Fluminense. E ambas podiam demorar 2 horas.

A PEÇA QUE FALTAVA NA BR-101

Antes da Ponte, a Baía não era só um transtorno para cariocas e niteroienses: também atrasava o fluxo da BR-101, que margeia o litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

No RJ, a BR-101 compreende a Rio-Santos, no sul, e a Rio-Campos, no norte. No meio delas, a estrada divide o nome com a Avenida Brasil, que dá acesso a outras rodovias importantes como a Dutra (até São Paulo) e a Washington Luís (até Belo Horizonte e Brasília).

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Construir a Ponte, portanto, era a peça que faltava para a BR-101, para o Rio e para Niterói.

g1 mostra, agora, como foi montar esse gigantesco quebra-cabeça, um feito para a época e ainda hoje uma das obras mais admiradas da engenharia.

A PONTE

Os 13 km atuais da Ponte não são a distância mais curta entre Rio e Niterói. Uma linha reta entre a Praça 15 e São Domingos, por exemplo, dá 4 km.

Mas o traçado da Ponte foi escolhido por ter, à época, o menor impacto nas 2 cidades e a melhor integração com a BR-101 e a Avenida Brasil.

A Ponte Rio-Niterói foi inaugurada em 4 de março de 1974, pelo então presidente Emílio Garrastazu Médici. O Rolls-Royce da Presidência foi um dos primeiros veículos a cruzar a Baía.

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FUTURO DA PONTE

A Ponte passa por inspeções regulares. A cada 5 anos, por exemplo, mergulhadores retiram uma amostra do concreto das vigas no fundo da Baía para ver como está a saúde da estrutura.

Em 2004, o caixão metálico da Ponte ganhou amortecedores para reduzir a oscilação dos lances em caso de vento.

A previsão em 1974 era que 20 mil veículos pegassem a Ponte por dia. Hoje, são 150 mil.

Vida longa para a Ponte Rio-Niterói!

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